Que o mundo não será o mesmo após a pandemia, que a necessidade de isolamento social acelerou o processo de transformação digital em muitos ambientes de trabalho, que muitas empresas – infelizmente – não sobreviverão a essa tempestade, todos sabemos.
O que se espera é que, passado o turbilhão, as medidas de enfrentamento adotadas continuem, principalmente quanto à transformação do poder judiciário – e de seus atores.
Hoje, li que o TJRS já está aplicando Inteligência Artificial na classificação de petições iniciais em processos de execução fiscal no sistema e-proc, agilizando o seu andamento, que muitas vezes passavam um longo período aguardando o impulso humano. E outras medidas já estão no roadmap.
O TJRS, aliás, vem despontando com suas práticas de digitalização, em especial desde que optou pela adoção do sistema e-proc, rapidamente implantado.
Surge, então, a reflexão sobre as suas consequências. Será que o robô efetivamente vai substituir o nosso trabalho? Muitas são as dúvidas, mas o fato é que a IA já é realidade e, sobre o tema, indico a leitura do livro Inteligência Artificial, do Kai-Fu Lee, que expõe suas reflexões sobre o futuro e a substituição – ou não – do ser humano pela máquina.
Matheus Soares Wagner
OAB/RS 98.305