Comprovando a sequela: como mostrar que sua capacidade de trabalho foi reduzida?

Se você sofreu um acidente e ficou com sequelas permanentes, pode ter direito ao auxílio-acidente. No entanto, o INSS só concede o benefício se houver comprovação clara de que sua capacidade de trabalho foi reduzida.

A falta de documentação médica detalhada ou falhas na perícia podem levar à negativa do benefício, deixando muitos segurados sem o direito que lhes é devido.

Neste artigo, você entenderá como comprovar suas sequelas corretamente, quais documentos apresentar e como se preparar para a perícia do INSS para aumentar suas chances de aprovação.

Por que a comprovação da sequela é essencial para receber o auxílio-acidente?

O auxílio-acidente não é concedido automaticamente após um acidente. O INSS exige que o segurado demonstre que ficou com uma limitação permanente que impacta sua capacidade de trabalho.

Apenas dizer que teve um acidente não é suficiente! É necessário apresentar laudos médicos, exames e provas de que a sequela limita suas funções no trabalho.

Se não houver comprovação ou o esclarecimento adequado no momento da perícia, o INSS pode alegar que a sequela não reduz a capacidade de trabalho e negar o benefício.

Quais sequelas podem dar direito ao auxílio-acidente?

Nem toda lesão dá direito ao benefício. A sequela precisa ser permanente e afetar a capacidade de trabalho.

Exemplos de sequelas que podem dar direito ao benefício:

  • Perda parcial dos movimentos de um membro (braço, perna, mão, pé).
  • Diminuição da força ou mobilidade devido ao acidente.
  • Dificuldade para exercer a função anterior por conta da sequela.

Se a sequela não afetar sua capacidade de trabalho, o INSS pode negar o benefício.

Como comprovar a sequela para o INSS?

1 - Reúna toda a documentação médica necessária

Os documentos médicos são essenciais para demonstrar que a sequela existe e impacta seu trabalho.

  • Relatórios médicos detalhados, com diagnóstico, CID e descrição da sequela.
  • Exames de imagem (radiografias, tomografias, ressonâncias, eletromiografias).
  • Atestados médicos, indicando as limitações funcionais.
  • Comprovantes de tratamento (fisioterapia, reabilitação, receitas médicas).

O laudo médico deve explicar claramente como a sequela impacta sua função no trabalho.

2 - Demonstre como a sequela afeta seu trabalho

O INSS precisa entender que a sequela compromete suas atividades profissionais. Para isso, você deve:

  • Explicar quais atividades desempenhava antes do acidente.
  • Descrever as dificuldades enfrentadas no dia a dia por causa da sequela.
  • Apresentar declaração da empresa (se houver), comprovando que precisou mudar de função ou reduzir sua carga de trabalho.

Exemplo: Um motoboy que perdeu parte da mobilidade da perna pode ter dificuldades para conduzir a moto, o que compromete sua profissão. Essa informação deve estar presente no laudo médico.

3 - Agende e prepare-se para a perícia médica do INSS

A perícia médica é um dos momentos mais críticos do processo. Para aumentar suas chances de aprovação:

  • Leve todos os exames e laudos médicos impressos.
  • Explique de forma objetiva como a sequela impacta seu trabalho.
  • Não minimize os sintomas – descreva todas as dificuldades enfrentadas.
  • Evite contradições – respostas inconsistentes podem levar à negativa do benefício.

Se a perícia for desfavorável, um advogado pode recorrer.

Por que o INSS pode negar o auxílio-acidente?

Mesmo com sequelas, muitos segurados têm o pedido negado. Os principais motivos são:

  • Falta de documentação suficiente – O INSS pode alegar que não há provas da limitação.
  • Erro na perícia médica – O perito pode interpretar que a sequela não reduz a capacidade de trabalho.
  • Perda da qualidade de segurado – O trabalhador não estava contribuindo para o INSS no momento do acidente.

Se seu benefício for negado, um advogado pode recorrer para que o INSS reconheça seu direito!

Como um advogado pode ajudar a garantir o auxílio-acidente?

Muitos segurados têm o pedido negado por erro na solicitação ou falta de documentos adequados.

Com um advogado previdenciário, você terá:

  • Orientação sobre qual benefício solicitar de acordo com seu caso.
  • Suporte na preparação da documentação correta para evitar negativas do INSS.
  • Acompanhamento do pedido e possibilidade de recorrer em caso de indeferimento.

Evite erros que podem atrasar ou impedir seu benefício! Consulte um advogado.

Nosso escritório tem mais de 35 anos de experiência, ajudando segurados do INSS a receberem seus benefícios sem complicações.

Se você não sabe qual benefício solicitar ou teve seu pedido negado, não corra riscos! Com a assessoria de um advogado previdenciário, suas chances de aprovação aumentam consideravelmente.

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